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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Novo Inédito



"Filhos do Medo" é o meu mais recente inédito, postado hoje no blogue "Paixão Extra", de acesso restrito aos compradores registados do livro "Paixão ou A Batalha Contra as Sombras".
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domingo, 20 de janeiro de 2008

AINDA BEM



Ainda bem que estás aqui, comigo.
Que partilhamos dias de lua,
noites de verdade (por vezes) crua.

Ainda bem que o tempo não conta
nas horas que passo contigo.

Ainda bem que me abraças, forte.
Ainda bem que me beijas, doce.

Ainda bem que tenho o teu ombro
nos meus crepusculares dias de escombro.

Ainda bem que a distância não conta
quando me levas para outros lugares.
Ainda bem que quando sei que vens
não custa esperar-te chegares.

Ainda bem que a vida nos cruzou.
Que a ceifa do Destino se atrasou.
Que dançámos juntos nas searas
como espigas ao vento em frenesim.

Ainda bem que estás aqui.
Ainda bem que me fazes sorrir
quando estás ao pé de mim.

EU DE TERRA




Coloco-me de frente para a lanterna de interrogatórios
em suspensão desequilibrada de azeite sobre água.
Misturo meia terça parte de mim noutra esquiva de mim mesmo,
fúria ferida de hélices numa varinha mágica de incertezas.

Desaguo em espirros fora de borda sem salvação de colete,
cornucopiano caleidoscópio de luzes absortas em negro.
Mar de terra prenha de húmus que gera raízes suspensas,
Eu espinha dorsal
Eu ramos verdes
Eu folhas
Eu seiva
Eu explosão de inocência mascarada
Eu Génesis de culpa descarada,
Eu tanto!
Eu tão tudo!
E sem ti, tão nada...

sábado, 19 de janeiro de 2008

ENFIM, NÓS!



Veio de noite, a luz do teu sorriso,
A lânguida claridade na ponta dos teus dedos,
O teu tão suave invadir dos meus segredos
E o resistir que nos abandona, sem ser preciso.

A manhã chega, no fim da tua mão
Que agarro mais forte porque sonho ainda,
Tão longe do farrapo que ainda ontem fui.

Permito-me uma lágrima que - desatenta - flui,
E sinto-lhe o açucarado sal de seiva insana, infinda,
Um sabor de quase gasolina que me inflama o coração.

Aqui pausado, contigo, estou enfim aberto ao mundo, em janelas
Por onde deixo entre-entrar a Paz, o amor, o compromisso.
Aqui pousado, contigo, fica no chão o meu viver esquisso,
Por cima do qual acordaremos para plantar a mudança,
Por sobre o qual acenderemos gestos de esperança…
Como se fossem velas!
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