Coloco-me de frente para a lanterna de interrogatórios
em suspensão desequilibrada de azeite sobre água.
Misturo meia terça parte de mim noutra esquiva de mim mesmo,
fúria ferida de hélices numa varinha mágica de incertezas.
Desaguo em espirros fora de borda sem salvação de colete,
cornucopiano caleidoscópio de luzes absortas em negro.
Mar de terra prenha de húmus que gera raízes suspensas,
Eu espinha dorsal
Eu ramos verdes
Eu folhas
Eu seiva
Eu explosão de inocência mascarada
Eu Génesis de culpa descarada,
Eu tanto!
Eu tão tudo!
E sem ti, tão nada...
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